sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Provérbios

Competência: Registar, por escrito, produções do património literário oral para as conservar ou para as transmitir.
Actividade: Registar provérbios conhecidos.
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Quem dá aos pobres empresta a Deus.
Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.
No S. Martinho vai à adega e prova o vinho.
Quando um burro fala, os outros baixam as orelhas.
A bodas e a baptizados, não vás sem ser convidado.
Gato escaldado da água fria tem medo.
A pensar morreu um burro.
Graças a Deus muitas e graças com Deus nenhumas.
Quem não tem cão caça com gato.
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
Desmanchar e fazer, tudo é aprender.
Quem muito dorme pouco aprende.
Amigo do meu amigo meu amigo é.
Casa de Ferreiros espeto de pau.
Apanha-se mais rápido um mentiroso que um coxo.
Cão que ladra não morde.
Entre marido e mulher não metas a colher.
Amor com amor se paga.
Vozes de burro não chegam ao céu.
Filho de peixe sabe nadar.
Em Abril águas mil.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Quem corre por gosto não cansa.
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Mais vale um p de palerma do que um b de burro.
Quem vai à guerra dá e leva.
Não metas o nariz onde não és chamado.
Quem vai ao mar perde o lugar.

...mais provérbios?
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...saber mais de forma divertida: Nínel 1; Nível 2

sábado, 9 de fevereiro de 2008

O Circo

Competência: Registar o texto trabalhado, cuidando da sua apresentação gráfica, e integrá-lo em circuitos comunicativos.
Actividade: Dar notícias da vinda do cico à nossa escola. Construir mapas semânticos relacionados com o tema.
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Nós, alunos dos 3° e 4º anos - turma 3 - da EBl/JI de Gondizalves, concelho de Braga, queremos dar notícias do circo que tivemos cá na escola no passado dia 31 de Janeiro. Foi deste modo que demos início às festas Carnavalescas. Foi muito divertido, foi de mais!
A primeira actuação começou com as cartas. O senhor tinha várias cartas com pintas todas diferentes e fazia magia, as cartas ficavam todas iguais.
Agora, vamos começar por falar das coisas que o nosso grupo mais gostou. Gostamos do guarda-chuva das fitinhas, era muito engraçado.
De seguida a apresentadora meteu-se numa caixa, na qual o mágico espetou várias espadas. Por fim, ela conseguiu sair da caixa sem qualquer ferimento e com um vestido diferente, uma magia bem disfarçada!
A actuação seguinte foi a das cobras, que medo que a professora Laura teve, deu um grito de morrer de susto!
Depois das cobras a apresentadora fez maravilhosos recortes em papel, com as mãos atrás das costas, que ofereceu às pessoas.
Na actuação do malabarista com as raquetes, ele chamou um menino e uma menina. A menina foi a Mariana e o menino foi o Pedro.
A seguir vieram os palhaços muito divertidos, brincando lutaram ao boxe, foi muito engraçado e muito fixe! Rimos à gargalhada!
Quando acabou o circo os senhores puseram uma música, todos nós dançamos com muita alegria e entusiasmo.
Foi uma manhã muito divertida!
Obrigado a todos aqueles que contribuíram para este dia maravilhoso!

Mas que grande palhaçada!!!


Estavam todos muito alegres e animados !!!!


Eram giros, não eram ????
E muito animados….

É Carnaval ninguém leva a mal!!!!!!

Ah, ah, ah, ah ,ah …….


Mais tarde, o grupo do 3º ano construiu mapas semânticos relacionados com a palavra CARNAVAL:





Jogos com Rimas

Competência: Organizar textos próprios e alheios segundo critérios diversificados.
Actividade: A língua não tem apenas significado e mensagem, mas também uma forma física. A pedido da Senhora Professora, começamos por registar quatro palavras terminadas com o mesmo som e, a partir delas, construímos as seguintes rimas:

Mariana (palavras terminadas em to: mato, cacto, gato e chato)

Eu fui a um mato
E tinha um cacto
E vi um gato
Que era um chato.

João Paulo (palavras terminadas em to: arroto, maroto, torto e morto)

O André deu um arroto
ai que maroto!
Foi visitar um morto
todo torto.

Tiago (palavras terminadas em ar: passear, falar, luar e andar)

Ao luar
vou passear
andar a passo e a falar
com o meu amigo a conversar.

Bárbara (palavras terminadas em ar: dançar, bailar, voar e cantar)

A Cristina a dançar
A Rosa a bailar
A fada a voar
e a Joana a cantar.

Gonçalo (palavras terminadas em to: chato, mato, cacto e fato)

Eu fui ao mato
Com um belo fato
Fiquei chato
Porque o meu fato ficou preso no cacto.

Ana Beatriz (palavras terminadas em osa: bondosa, vaidosa, gostosa e formosa)

Lá vai ela toda formosa
Toda gostosa
E também bondosa
Como ela é vaidosa!

Francisco José (palavras terminadas em ela: panela, janela, canela e amarela)

A Joana vai à janela
a seguir foi à panela
Para deitar a canela
na panela amarela.

Ana Filipa (palavras terminadas em ana: Mariana, Joana, ratazana e banana)

Num belo dia a Mariana
Viu a Joana
E foram comer uma banana
Quando viram uma grande ratazana.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

À Descoberta da Escrita

Competência: Distinguir, em frases simples, os elementos fundamentais (por extensão e por redução)
Actividade: Nós, alunos do 3º ano, após o desafio lançado pela Senhora Professora, descobrimos individualmente palavras com o sufixo "mento"e elaborámos as seguinte frases:


Mariana:

Eu estou a fazer um apontamento no meu livro.
Eu estou a fazer um levantamento.
Eu comprei um apartamento em Lisboa.
No meu emprego recebi um aumento.
Nós vamos fazer um juramento no tribunal.
Eu fui fazer um ligamento no computador.
Eles vivem um momento muito feliz.
O Paulo fez um enforcamento ao peluche dele.
Eu tenho um relacionamento muito bom com a Beatriz e com a Laura.
Eu vi um gato muito bonito, foi um encantamento.
O padre Luís fez um sacramento no Vaticano.
Eu lamento que o Duarte tenha caído.

Beatriz:

A Beatriz ficou um encantamento.
O João foi descobrir o saneamento.
A Laura viu o gradeamento à volta da escola.
O Ricardo viu cimento na rua.
Que grande sofrimento!
O André viu muito movimento.
A Liliana foi com os alunos a Inglaterra ver o monumento.

Francisco:

A minha avó está em sofrimento.
Eu vivo num apartamento.
Eu tive um relacionamento.
Eu vou a um casamento.
Paulo, lamento se te magoei.
Eu já fiz o meu sacramento.
Um dia, nós fizemos um evaquamento.
O funcionamento do computador é bonito.
Eu fui a uma casa, era um encantamento.
Eu vou fazer um levantamento sobre um trabalho.

Paulo:

Eu vivo num apartamento.
O meu amigo fez um acampamento.
O meu amigo tem um relacionamento para contar.
Eu li um livro de encantamento.
Eu tive um momento feliz.
O carro da minha mãe precisa de um lavamento.
Nós tivemos um sofrimento.
O meu pai faz um ligamento ao computador.
O atleta fez um levantamento de pesos.

Tiago:

Eu fui saber o que é o saneamento.
O polícia faz o policiamento.
Eu vou fazer uma festa que vai ser um encantamento.
O meu amigo fez um movimento em falso.
A professora foi ver um monumento a França.
A escola tem um gradeamento.
O meu pai tem um saco de cimento.
Que triste sofrimento.

Gonçalo:

Tu vais fazer um juramento?
Eu vivo num apartamento!
Ele vai ver um levantamento de pesos.
Nós tivemos um momento extraordinário.
O nosso computador está em ligamento.
No meu bar tive um aumento de mesada.
Vamos assistir a um enforcamento.
Vocês estão a fazer um apontamento.
Eu estou a ter um relacionamento com vocês.
Vi um filme, era um encantamento!

Bárbara:

A Joana está em sofrimento!
A professora está a ter um relacionamento comigo.
O João tem um casamento.
A Rita vive no apartamento.
Lamento Pedro!
Eu estou a fazer um levantamento.
Eu já fiz um sacramento, a minha primeira comunhão.
Eu fui a um palácio e o palácio era um encantamento.
O funcionamento da língua é muito giro.
Um dia nós fizemos um evaquamento.

Ana Filipa:

Eu vou hoje ao acampamento.
Eu moro num apartamento.
A mãe está a fazer um relacionamento com o meu irmão.
Eu estava a fazer um ligamento.
Aquele carro tem um andamento rápido.
A minha avó teve um sofrimento.
Eu tive um encantamento.
A máquina de lavar tem um funcionamento muito bom.
A máquina de lavar o carro faz um lavamento rápido. Os trabalhadores fizeram umlevantamento para arranjar a estrada.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Lenda de S. Martinho

Competência: Registar, por escrito, produções do património literário oral para as conservar ou para as transmitir.
Actividade: Recontar a lenda de S. Martinho.
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Era uma vez um menino chamado Martinho. O seu pai era general e treinava os soldados do Imperador...
Um dia, o Imperador ordenou que o pai de Martinho se transferisse para Pavia, em Itália.

Uma tarde, já em Pavia, enquanto Martinho lançava o pião, rebentou uma trovoada. Martinho assustou-se tanto que correu a refugiar-se numa Igreja!

Lá dentro estava um bispo a contar histórias de Jesus e dos Apóstolos.
- Que histórias tão bonitas... - disse Martinho.


Foi nessa altura que Martinho se começou a interessar e a aprender o catecismo. Ele e os amigos estavam tão entusiasmados, que decidiram viver da mesma maneira que viviam os santos que conheciam das histórias.


Alimentavam-se apenas de raizes e de frutos, mas acontece que, um dia, comeram cogumelos venenosos e adoeceram gravemente...


Quem lhes valeu foi o bispo, que por ali ia a passar e lhes trouxe leite, que os salvou do terrível veneno...

Martinho resolveu voltar para casa.
O pai disse-lhe:
- És alto e forte. Acho que já podes ser soldado!



Nesse mesmo dia, pai e filho foram ao palácio do imperador. Martinho recebeu a espada, uma capa e a ordem para ir lutar para França. O pai explicou-lhe que metade da capa não lhe pertencia: seria sempre do imperador e ele devia usá-la para se lembrar que estava ao serviço do Império.


Uma tarde, ia Martinho a caminho da cidade de Amiens, quando rebentou uma grande tempestade. O vento soprava frio e Martinho aconchegou-se melhor dentro da sua capa quentinha...


Estava já a chegar às portas da cidade, quando viu, à beira da estrada, um homem a pedir esmola, cheio de frio.



Martinho parou imediatamente o cavalo.
Procurou algumas moedas no bolso, mas nada encontrou...


Então teve uma ideia:
- Vou dar-lhe metade da minha capa de soldado!
(Martinho não podia dar-lhe a outra metade, pois pertencia ao imperador.)


Sem hesitar, pegou na espada, rasgou a capa em duas partes iguais e entregou uma metade ao homem. E, nesse momento, aconteceu um milagre...


Para que nenhum dos homens passasse mais frio, as nuvens desapareceram e o sol brilhou com toda a força. É por isso que ainda hoje, quando faz sol em Novembro, dizemos que é o Verão de S. Martinho!


Martinho era um homem tão bom que se tornou santo. Hoje todos o conhecemos: no seu dia, 11 de Novembro, é costume fazer, uma festa onde se partilham castanhas em sua homenagem - O magusto.


Nem todos podem ser grandes, mas todos podem ser bons...

Feliz é apenas aquele que ama.




Turma 3
Alunos dos 3º e 4º anos