Competência: Desenvolver processos básicos de compreensão da leitura.
Actividade: Exercícios de avaliação de processos integrativos e macroprocessos.
.
A Fada e a Borboleta
Um dia, ao despontar da Primavera, num maciço de malmequeres campestres, à beira de um regato, abriu-se uma crisálida escondida, e da crisálida saiu uma linda borboleta, a desdobrar devagarinho as suas asas brilhantes.
É uma coisa que acontece muitas vezes: milhões de borboletas acordam, todas as Primaveras, do seu sono de Inverno. Mas o que nem sempre acontece é aparecerem borboletas lindas como aquela: as grandes asas finas pareciam tule bordado a fio de prata e a gotas de orvalho!
E a borboleta, radiante com o sol e a liberdade, pôs-se a voar sobre o regato. Ora no regato havia uma fadazinha e a fadazinha do regato estava precisamente a pentear os seus cabelos, sentados num nenúfar muito branco, quando viu a borboleta. Primeiro nem percebeu o que era: qualquer coisa leve, brilhante, fina, que voava!... Ficou de cabecinha no ar, sentada no meio do nenúfar, a seguir as voltas que o borboleta dava, radiante com o sol e a liberdade.
- Que maravilha! – exclamou a fadazinha. – Eis ali o tecido que eu precisava para o meu vestido de baile… Nem as pétalas dos lírios amarelos, nem o musgo macio e verde, nem as florinhas delicadas do miosótis podiam agradar-me tanto para um vestido de baile como as asas daquela borboleta! – E a fadazinha pôs-se a cismar na maneira de arrancar à borboleta as suas lindas asas transparentes. A fadazinha era tonta e estouvada, tinha uma cabeça leve e pequenina como uma avelã vazia. Nem sequer pensava que arrancar as asas `a borboleta era destruir-lhe a liberdade.
É uma coisa que acontece muitas vezes: milhões de borboletas acordam, todas as Primaveras, do seu sono de Inverno. Mas o que nem sempre acontece é aparecerem borboletas lindas como aquela: as grandes asas finas pareciam tule bordado a fio de prata e a gotas de orvalho!
E a borboleta, radiante com o sol e a liberdade, pôs-se a voar sobre o regato. Ora no regato havia uma fadazinha e a fadazinha do regato estava precisamente a pentear os seus cabelos, sentados num nenúfar muito branco, quando viu a borboleta. Primeiro nem percebeu o que era: qualquer coisa leve, brilhante, fina, que voava!... Ficou de cabecinha no ar, sentada no meio do nenúfar, a seguir as voltas que o borboleta dava, radiante com o sol e a liberdade.
- Que maravilha! – exclamou a fadazinha. – Eis ali o tecido que eu precisava para o meu vestido de baile… Nem as pétalas dos lírios amarelos, nem o musgo macio e verde, nem as florinhas delicadas do miosótis podiam agradar-me tanto para um vestido de baile como as asas daquela borboleta! – E a fadazinha pôs-se a cismar na maneira de arrancar à borboleta as suas lindas asas transparentes. A fadazinha era tonta e estouvada, tinha uma cabeça leve e pequenina como uma avelã vazia. Nem sequer pensava que arrancar as asas `a borboleta era destruir-lhe a liberdade.
Ester Lemos, 101 Histórias de Animais
1 - Identificar ideias principais.
2 - Resumir.
3 - Inferências.
a) Repara no texto e assinala com um X a quadrícula mais adequada.
b) Completa:
Sem comentários:
Enviar um comentário